domingo, 4 de março de 2018

Em casa







Outro dia, uma amiga, a Helena do blog MINHA PRIMEIRA COSTURA perguntava-me como me visto em casa. 

Na altura respondi que todas as manhãs me visto com cuidado para sair e que isso é um prazer. Gosto de, preferencialmente, de véspera deixar selecionado o que vou usar. Repito, é um prazer, não um dever.
Fujo das fardas, dos eternos jeans, (embora os vista frequentemente, mas não como resposta diária).

Quando regresso, depende, depende das tarefas que me aguardam. Às vezes, basta um avental para, na cozinha despachar uma refeição, outras vezes mudo completamente, tendo peças confortáveis para estar em casa.
Confortáveis, disse.
Não, velhas!
Não horrorosas!
Nada pior do que andar em casa como uma pedinte, vestindo andrajos.
É tão feio, tão desmazelado.
Roupa velha tem o destino traçado - o caixote do lixo!
Às vezes, não!
Às vezes reconverto t-shirts em panos para limpeza e assim lhes prolongo a utilidade.

Mas, o que realmente conduz as minhas opções é que, seja qual for a situação procuro estar apresentável.

Sei de pessoas que durante o fim de semana circulam em casa vestindo pijama e chinelos -acho, no mínimo deprimente.




Isto de nos apresentarmos bem é um hábito, mais que um hábito, é uma obrigação.

Sapatos sem salto, vulgo sabrinas, são extremamente confortáveis e, ao mesmo tempo, elegantes

Aqui, visto malha .
Sobreponho peças.
Remato com cinto.
Nada de especial, bem sei.
Apenas denotando cuidado.




Se necessário troco a saia por calças, mais práticas, mas ainda assim apresentáveis

É um hábito que se cria e que não se dispensa.
Não é sequer uma questão de dinheiro.
É apenas um estilo de vida.


Beijo
Nina