quinta-feira, 22 de março de 2018

Sicília, a história


Percorrer a Sicília é percorrer a história do homem, neste local, desde há muitos séculos.

AQUI, assiste-se ao desenrolar desse novelo.
De salientar que:

"A Sicília é a maior das ilhas do mar Mediterrâneo, separada da Calábria, na península Itálica, pelo estreito de Messina, que possui apenas três quilômetros de largura. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo.
A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegiados onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico (AgrigentoSelinunteSiracusaSegesta e Taormina)."

Por isso, todas as localidades são interessantes e desfiam a nossa imaginação - pressentimos romanos, gregos, bizantinos, normandos e muitos outros povos, ocupando as suas ruas e praças.


Assim, continuando o circuito, visitámos Cefalu, um pitoresco local piscatório, repleto de memórias.











Daqui retive as ruelas estreitas e íngremes, vestígios de antigas muralhas e o delicioso lavadouro onde, seguramente se teceram intrigas, se difundiram maledicências!

A grande surpresa do dia foi  a ...





Extraordinária na sua grandeza, uma vila romana que conserva quase intactos os pavimentos em mosaico:





Como tantas outras localidades , esta região foi devastada pelo TERRAMOTO DE 1693, que             " ... causou a destruição total de mais de 45 centros populacionais, "

Por isso, os achados e descobertas acontecem constantemente. Foi o caso da Villa Romana.


O VULCÃO ETNA  foi e continua sendo o responsável pelos diversos cataclismos.


Aqui o temos, em todo o seu esplendor

Confesso que me senti inquieta - tenho muito medo de terramotos - mas valeu a pena a visita.
Estava um frio de rachar, mas, desta vez, felizmente, estava equipada, prevenida contra a intempérie.



O local é visitado por enormes grupos de estudantes.
É um espetáculo único vê-los no limiar das crateras agora adormecidas
... descendo até ao seu interior ...





... aí deixando a sua marca

Realmente nunca na vida vira algo semelhante!

Almoçámos muito bem, numa espécie de Turismo Rural - aliás foi o local onde melhor comi, em todo o percurso.
Por isso deixo uma imagem - quem sabe não poderá ser útil?




Par terminar o relato, mostro Taormina, a bela, belíssima Taormina ...
Toda ela maravilhosa, cheias de cantos e recantos, de convites para nela demorarmos.










Aqui, parte do grupo.
O rapaz de barba, de braços cruzados, vestido de escuro, é Mateo, o guia, um siciliano competente e encantador.

O dia terminava quando chegámos a Catânia, para pernoitar neste hotel, que, como os restantes era fraquinho, muito fraquinho - este o principal ponto fraco da viagem.


Nettuno, de seu nome, mas sem fazer jus ao rei dos mares.


Tratei de dar conta desta avaliação à empresa que organizou o circuito.
Pode ser que tenham em conta a crítica.

Ainda aí estão?

Então, amanhã termino! Prometo! Tentarei ser breve e sucinta.

Beijo
Nina