sexta-feira, 4 de maio de 2018

Formigueiro

Sinto uma espécie de formigueiro nos dedos, sinal inconfundível que me ataca sempre que me apetece muito, mas mesmo muito tricotar.
Não é que tenha estado parada, pasmada, inerte, frente à TV.
Não, de modo algum!
Estas mãozinhas têm-se mantido ocupadas :




São dois casaquinhos para dois bebés que chegam no Verão.
Inspirei-me num modelo que encontrei no Pinterest e tratei de comprar fio adequado. No caso, muito fininho, próprio para roupinha pequenina. Achei piada ao matizado suave e meti mãos à obra com grande entusiasmo, seduzida principalmente pelo facto deste modelo ser tricotado numa só peça e quase sem costuras - apenas as exige ao longo das mangas.
Só que, dada a espessura do fio e correspondente das agulhas, a obra é lenta, é mesmo muito lenta.




Neste momento estou prestes a concluir o segundo casaquinho. Depois é pregar os botões e entregá-los à futura mamã.







Este ritmo lento cansa-me., desestimula-me. Gosto de ver a obra crescendo. Porém, dado que me meti nela, há que aguentar e dá-la por concluída.

Verifiquei que, se calhar, o fio não é suficiente e que precisava de me reabastecer.
Fui à loja das lãs!
Uma perdição.
Adoro aquele mundo tentador e colorido.

E , como seria de prever, caí em tentação.




Trouxe este algodão azul, uma cor completamente imprevista para mim. Acontece que, por instantes, a visualizei combinada com branco. Não hesitei.
O modelo?
Não faço a menor ideia, mas algo há de surgir.

Vou terminar e casaquinho e debelar o formigueiro na ponta dos dedos.
Ainda hoje, ou, na pior das hipóteses amanhã!

Bom fim de semana.

Beijo
Nina