quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Bulgária




De autocarro, continuámos a viagem, entrando na Bulgária, rumo a Sófia.

A Bulgária é o país mais pobre da Europa e, logo que atravessámos a fronteira, o acesso à net cessou.
No entanto , apesar das carências, achei o país lindo em termos paisagísticos e espetacular arquitetonicamente, na capital.
Destinaram-nos aquele que julgo ser o melhor hotel da capital, o que, só por si, adoça qualquer estadia. As instalações excelentes, serviço e restaurante do mesmo elevado nível, tornaram os últimos 3 dias da viagem, realmente especiais. Aqui entre nós que ninguém nos ouve, esta estratégia de deixar o melhor para o fim, utilizada pelos organizadores das viagens, funciona sempre muito bem e a recordação marcante é essa, diluindo-se aquelas que foram experiências menos bem sucedidas.

Voltando a Sófia, tivemos direito a um simpático guia local que apenas falava inglês, pelo que, Alexandra, a guia que nos acompanhou desde a saída de Portugal, contornou o problema com tradução simultânea.


Chamo a atenção para a bengala de Alexandra que - coitada - se magoou durante o percurso, não deixando porém, que tal afetasse o seu bom desempenho.


Ao fim de alguns dias de visitas a monumentos, ocorre que, a dada altura, começo, num processo inevitável, a não reter a informação e, o que é pior, a baralhar o que vi, onde e quando - a idade não perdoa, suspeito.

Daí que o que mais me marca são as pessoas com quem me cruzo, como se vestem, os lugares que frequentam, o estado das ruas e dos edifícios, enfim, a vida que ali se vive.
Sofia marcou-me com esses detalhes:
- Ruas muito limpas, parques verdejantes, lojas variadas, das mais acessíveis às mais incrivelmente caras, pessoas descontraídas , mas cuidadas e uma enorme sensação de segurança.

Como este, vi muitos edifícios - antigos, bonitos, muito bem cuidados.

Vi outros muito mais recentes, num estilo que em muito me recorda as construções soviéticas do pós guerra - grandes, maciças, fortes, feias ...





É o caso destes

Seguimos em grupo ...


 ... mas com tempo livre para deambular.


Esta violinista é apenas um exemplo dos muitos artistas de rua tocando música clássica - não sei se era búlgara ou estrangeira.
 Esculturas, igrejas e outros monumentos, abundam ...









De notar que o alfabeto é CIRÍLICO o que impossibilita toda e qualquer leitura.



Neste exemplo, a tradução em inglês salva o turista desorientado.

Algumas ruas peatonais, amplas e cuidadas ...

... parques ...

... jardins ...

... e gente!




Gente nos parques e jardins.
Turistas estrangeiros?
Locais?
Não sei.
Sei apenas que Sófia oferece lugares amenos e bonitos.

Não resisti a fotografar esta fonte que muda constantemente a sua forma.
À noite é ainda mais bonita. Luminosa, vai variando as cores num espetáculo permanente.

Fica aqui, no bul. Tsar Osvoboditel!
Não tem que enganar.


Prosseguindo, mais jardins, mais igrejas, mais parques, mais esculturas ...





Muito fácil gostar (muito, muito) de Sófia!

Beijo
Nina