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Calções e uma saia.
Ainda não estão passado a ferro, mas , modéstia à parte, ficaram uma perfeição!
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Um grande plano da bainha da saia, numa seda pesada, feita com a fita de colar com o ferro quente.
Melhor é impossível! |
Já mostrei a máquina de costura nova.
Falta dizer que lhe tenho dado imenso uso, até onde a minha limitadíssima competência me permite.
Bainhas, é comigo.
Para mais, achava escandalosamente caro o preço cobrado pelas costureiras de arranjos que, em qualquer cubículo, se dedicam à função.
Uma a quem recorria sistematicamente confessou-me que, em tempos, confeccionava peças de vestuário, mas que começou a perder clientela para as marcas low cost, tipo Zara, Mango e outras do género, que as clientes preferiam por oferecerem produtos muito modernos a um preço com o qual ela não podia competir.
Por esse motivo dedicou-se "aos arranjos", como ela diz.
Cobrando cerca de 5 E por subir a bainha de uma saia ou de umas calças, tinha muito menos trabalho e mais lucro.
Foi então que eu comecei a pensar...
Este ano as saias subiram para níveis muito acima do joelho.
As calças, continuam a ser feitas para mulheres de 1m 8ocm, logo, necessitando intervenção pós compra.
Porque não, eu própria me encarregar da tarefa?
Para meu espanto, nem achei difícil.
Para mais, quando fui à retrosaria comprar linhas, a empregada informou-me que, nos tecidos finos se aplica uma fita que, com o calor do ferro, fica invisível pelo exterior e de acabamento perfeito.
Hoje já o apliquei e estou banzada de espanto.
Subi a bainha a 1 saia e a 2 calções.
Façam o favor de fazer as contas e digam lá se eu não tenho a máquina paga no final do mês.
Palpita-me que ainda me vou tornar costureira.
Beijos,
Nina