Até onde a vista alcança, estende-se este areal rosado.
Neste dia, informaram-me uns pescadores, o mar estava "levante", traduzindo, com ondas inusitadas, provocadas pelo vento que soprava de Espanha.
Deve ser por isso que, reza um velho provérbio:
"De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento!"
(Perdoem-me os espanhóis, entre quem conto inúmeros e fiéis amigos)
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| Ao fundo, a língua de areia separa o mar da laguna ou ria. |
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| Cacela-a- Velha, numa visão de conjunto de toda a aldeia |
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| Um tapete de conchas de todos as cores, tamanhos e formatos, marca um corredor ao longo do areal. |
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| Este casal prevenido contra os ardores do sol interpelou-me, de mapa em punho, num inglês mal articulado: "Onde estamos?" Esclareci-os e indaguei a sua origem. -Polacos, somos polacos e viemos a pé desde o hotel. Este distava, à vontade, 10 Kms do local onde nos encontrávamos. Cansados, já um pouco escaldados, mas felizes, seguiram o seu caminho de regresso à base. |
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| Na aldeia de pescadores, junto à praia, há vários restaurantes. O peixe é o prato forte. Qual gato esfaimado, devorei este prato de sardinhas assadas no carvão. Só no Algarve o peixe tem este sabor! |
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| Vista da ria ou laguna com pequenos barcos de recreio e de pescadores. |
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| Este transporta pessoas de e para a praia, ao fundo, para lá da vegetação. |
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| A doçaria algarvia é, merecidamente reconhecida, como única. Estes bolinhos coloridos são realizados com massa de amêndoa (massapão), ganhando formas e feitios determinados pela imaginação dos artesãos. São, normalmente, recheados com fios de ovos ou doce de figo. Comentários para quê? Beijos, Nina |