É uma cidade situada no nordeste da Alemanha, que impressiona, pela majestade dos seus monumentos, pelas pinceladas próprias que, em cada recanto, espreitam, pela marca da ocupação soviética, pela modernidade pulsátil, pelo charme do antigamente, tudo misturado, numa sopa requintadíssima, única, inesquecível.
Passei lá cinco dias, no início de Agosto.
O tempo não foi simpático.
De dia, um calor abafado, subitamente interrompido por fortes quedas de chuva.
À noite, a temperatura descia vertiginosamente e um vento polar afastava das ruas os transeuntes.
Assim mesmo, os olhos encheram-se de beleza e é essa beleza que perdura na memória.
Enquanto que nas grandes cidades se faz o City Tour a bordo de um veículo motorizado, aqui não! Aqui, uma parelha de cavalos puxa uma carroça de dois andares onde se instalam os turistas. |
Majestosa, maravilhosa, a Frauenkirche ocupa toda uma praça. Em seu redor, minúsculos, os turistas gravitam seduzidos pela sua beleza. |
Os restaurantes antigos são assim, meticulosos nos pormenores, requintados no serviço. |
E a comida é divina! |
Nas ruelas antigas, vedadas ao tráfego, obras de arte de carne e osso atraem a atenção e os euros dos turistas. |
Em cada ângulo, uma surpresa, um pormenor inesperado, como o arco que suporta uma espécie de ponte, que afinal, é uma rua. |
O Zwinger tem a forma geométrica de um quadrado, desocupado no centro, onde se situa uma fonte, exuberante na sua decoração: O Banho das Ninfas, é o seu nome. |
Vista de conjunto de uma das paredes laterais |
Grande plano de uma das ninfas |
Faço questão de, ao visitar uma cidade, não me limitar aos monumentos e museus, mesmo quando, a cidade é Dresden, conhecida como Florença do Norte.
Gosto de sentir a cidade, misturando-me, anónima , com os seus habitantes, em restaurantes que não privilegiem os turistas, em jardins onde se apanha sol na relva, nos mercados onde assisto às compras e imagino os cozinhados.
Foi assim, em Dresden.
Beijos,
Nina