Funcionava como termo de comparação, quando, numa conversa se pretendia sublinhar a importância da moderação.
Sacava-se então da frase feita:
Tudo se quer..., nem de mais, nem de menos, como o sal na comida!
Acontece que, o que era comumente aceite como uma verdade universal carregada de virtudes -- o sal na comida -- acabou por cientificamente revelar, não só infundada, como perigosa.
O sal faz mal, faz sempre mal, faz tanto mais mal quanto mais dele se abusa.
Sem discussão.
Está provado.
Definitivamente provado.
Há que, portanto, aos poucos, restringir o veneno.
Até que, num dia, num qualquer dia, sem aviso prévio, o excluímos.
Primeiro da panela de sopa de legumes.
Depois, de tudo o resto.
E não é que é fácil?
Não é que o paladar se desabitua e se habitua a outros temperos?
O jardim de aromáticas faz, então, um brilharete.
O paladar reeduca-se, ficando atento a outros sabores, mais ténues, mais delicados, mais sofisticados.
E o dia a dia decorre, assim, sem sobressalto na intimidade da nossa cozinha.
Mas, chega o fim de semana, com os seus convites, combinações e refeições por outros (que não nós, os avisados...) confecionadas.
E então...
Hoje almocei fora.
Escolhi um bacalhau Moda de Braga, com muita cebola, pimento e batatas fritas.
Estava bom.
Não parecia salgado.
Duas horas volvidas, sinto uma sede horrível. Estou desidratada, seca por dentro.
Estou a pagar o preço do sal que subliminarmente ingeri.
Com o Doctor Oz, aprendi uma panaceia em forma de chá que funciona com anti hipertensor:
O chá de Hibisco.
Compra-se na Ervanária, em sacos contendo as flores secas da planta.
Da sua infusão resulta um chá vermelho:
Levemente ácido se ingerido sem açúcar, erradica a sede. |
Este é o seu aspeto. Se não posso, socialmente falando, evitar as refeições fora de casa, posso, pelo menos, tentar colmatar os seus malefícios. Há que experimentar o cházinho. Recomendo! |
Nina