Descendo de Andorra, em direção a Barcelona, confrontámo-nos com uma estrada de montanha que impõe um andamento lento, mas que, em troca, nos afaga os sentidos, liberta a alma que, apaziguada se eleva a outras alturas.
É o repouso absoluto, a paz imensa que invade e acaricia a mente exausta, gasta, desgastada pela passagem por Andorra, o paraíso do consumismo. |
O rio, quase um riacho de águas cristalinas evolui a par com a estrada, cintilando entre uma vegetação de prata e pinceladas de neve. |
Não se compra, não se vende. Limita-se a estar, a ser. |
Pronto para ser admirado e seguido, sempre gratuitamente. |
O terreno é prata e , numa combinação de génio, as árvores também. |
Ao fundo, o espesso manto de neve ... |
e o silêncio, e o vento, e o céu azul e o sol brilhante. |
Basta ser para ver!
Tenham um FELIZ ANO NOVO!
Beijos
Nina