Fui!
Com um dia de sol resplandecente brilhando num céu azul profundo, desconfiei.
Saí para o terraço e, como uma lâmina, a aragem gelada cortava.
Boa oportunidade para o meu vestido verde pistachio ( que eu própria tricotei, diga-se de passagem...), sair do cabide, já que, dado o material de que é feito, aquece como um forno, só podendo ser usado em dias mesmo muito frios.
Na cinta, umas carreiras em canelado, ajustam-no, na perfeição, enquanto que a saia se expande levemente num padrão que sugere folhas. |
Este vestido foi a minha coroa de glória e gosto muito dele.
Fi-lo sem seguir qualquer modelo, por isso, posso garantir a sua originalidade.
No ano passado, em Fevereiro, quando iniciei esta viagem na blogosfera, mostrei-o.
Daí até hoje, nunca mais o tinha vestido.
Na estação de serviço onde parei para o café matinal, fiz esta foto... |
...e ainda esta. |
Só ainda não repeti a aventura de tricotar mais vestidos, porque, na realidade, lhes dou pouco uso para o trabalho que requerem.
Mas, na minha opinião, continuam a ser peças muito lindas e muito femininas.
Mas vamos, então às compras.
Este paninho é uma delícia embora não saiba ainda qual o destino que o espera. Adoro a imagem das galinhas e de todos os bichos de penas. |
Quanto a estas risquinhas, têm já o destino traçado que, a seu tempo, divulgarei. |
E que dizer desta beleza, um pedaço de campo de flores em forma de pano? Adoro. Projetos? Não tenho. |
Finalmente, um monte de renda, ou direi melhor, um monte de espuma? É tão ingénua, tão suave, tão doce, que rematará com chave de ouro qualquer trabalhinho. |
Ah! Não encontrei o inglês. Uma pena!
A senhora que me vende os tecidos, hoje arriscou um diagnóstico que muito me envaideceu:
- Já sei que é ESTILISTA!!! ( afirmou em relação à minha humilde pessoa)
Por momentos hesitei, tentada a deixá-la no erro que me promovia.
Porém, a minha natureza, traiu-me e esclareci-a com um "Longe disso... começo a aprender a costurar!"
No seu rosto, juro, li alguma incredulidade.
Fiquei feliz.
Beijos
Nina