Recebi tantas ajudas, tantos conselhos, tantas sugestões, que, resolvi, começar por aplicar as medidas menos drásticas:
-Nada de cortar, nada de desmanchar, antes, recorrer ao velho e sábio cinto.
Meti na cabeça que, bom, bom, era encontrar um com a mesmíssima cor do vestido. Por isso, esta manhã, lá fui ao Shopping, com amostra da linha em punho, tentar descobrir o dito.
Nada! Igual, rigorosamente igual, não vi nada.
Vi parecido, mas para parecido, prefiro diferente, contrastante.
Assim, regressei a casa, não de mãos vazias, porque, já que lá estava, no templo da tentação, comprei duas calças ( estou muito, muito envergonhada, mas igualmente feliz!), e, na gaveta dos cintos ,cá em casa, encontrei um que me pareceu adequado:
O colar maxi, veio igualmente de Itália. Algumas das pedras são do tom do vestido e outras, transparentes, adotam o seu colorido. |
Voltando ao casaco, tem umas aplicações em pelo, verde pistachio e uns detalhes bordados que só os italianos sabem produzir. |
O cinto alto, anula o corpo curto, na perfeição... |
e a conjugação parece-me feliz. |
A gola em pele, inesperada numa peça ligeira e fresca, torna o casaco único e muito do meu gosto. |
E, o que ontem era um desastre, hoje é uma simpática ocorrência.
Não é bom ser assim?
Não é bom desdramatizar?
Suponho que se trata de uma vocação inata para estar bem, para ser feliz.
Sou, portanto, uma abençoada sortuda, capaz de tirar pão das pedras.
Beijos
Nina