Para fugir à repetição, ao uniforme, às combinações previsíveis, tenho um método que, comigo, funciona lindamente.
No meio das imensas opções que o meu armário oferece, elejo um detalhe e, a partir daí, construo o boneco.
Neste caso, escolhi uns sapatos:
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Umas sabrinas em tons pastel que comprei, no fim de semana passado, em Valência.
Este tipo de sapatos é uma invenção gloriosa.
Dão um ar muito moderno e garantem conforto, ainda que se caminhe durante todo o dia.
Deste modelo, tenho vários pares e, longe vai o tempo em que só calçava saltos altíssimos.
Voltando ao início da conversa, escolhi, portanto, estes sapatinhos. |
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Combinando, na perfeição, esta mala em tom nude, que, num momento de demência, comprei, há dois anos atrás. |
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A marca desta beldade justifica a dita demência.
Certo é que tem brilhado e continuará a brilhar ainda que combinada com elementos bem mais modestos. |
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No dia da mãe, ganhei este blusão, também em nude, numa pele macia como seda. |
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Com detalhes dourados ... |
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... veste como uma segunda pele. |
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Quando se aproxima a data de comemorar uma efeméride que me dá direito a presente, eu mesma, sem pejo nem constrangimento, escolho e compro o que me agrada ... o mais difícil.
Depois, a conta é liquidada pelo marido.
É este o trato e funciona muito bem! |
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Então, foi só acrescentar uns jeans ... |
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... uma écharpe ... |
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... sem esquecer os anéis maxi. |
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No pescoço, mais berloques ... |
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e, no final, um arzinho primaveril. |
Quando começo o dia com uma caminhada, então, é o descalabro total.
Perco a vontade de investir no look e acabo por desleixar o acabamento, o que está errado.
Já dizia alguém que uma mulher nunca é demasiado bem educada nem nunca está demasiado bem vestida.
Beijos
Nina