Aparentemente, não existe elo de ligação entre os nomes que constituem este título.
Sugere uma associação de ideias criada por mente perturbada, que deixa de indícios de loucura, em testes de avaliação psicológica. Não quer dizer que a minha não esteja imersa na mais profunda baralhação, mas, não será pelo título escolhido que me denuncio. Há uma lógica implícita no mesmo.
Vejamos:
Gosto de semear. Compro pacotinhos de semente e, de acordo com o calendário, lanço-os à terra, num gesto que se perde na memória da história do homem, desde que de nómada se tornou sedentário.
Portanto, lanço as sementes à terra.
Aguardo.
Tempo volvido, uns cabelinhos verdes espreitam, furando o manto húmido da terra.
Observo.
Cuidadosa, rego.
Deixo que cresçam e fortaleçam.
Transplanto-os.
Morrem quase todos.
Um horror! Uma dor de alma! O veredicto inquestionável da minha incompetência.
Por isso, abdiquei da sementeira. Compro mudas desenvolvidas que, na sua maioria, sobrevivem.
Mas, tenho pena!
Gostaria de participar, vitoriosa, no procedimento total.
Foi então que o deus da agricultura escutou a minha frustração. Veio em meu socorro. Assim, com esta proposta:
Um rolo de cartão de papel higiénico. Com uma tesoura, fazem-se cortes, a toda a volta, até 1/4 da altura do tubo. |
Dobram-se as tiras que devem ficar sobrepostas, de modo a criar uma base. |
Assim! Enche-se com terra, quase a totalidade do tubo. |
Semeia-se uma semente por tubo. Logo que a planta germine, coloca-se cada tubo no local que se destina ao cultivo (cerca de 2 a 4 semanas depois das sementes terem germinado). NÃO se removem os tubos! NÃO se toca nas delicadas raízes da nova plantinha. O tubo de papel, irá desfazer-se à medida que a planta se desenvolve. |
Comecemos, pois, a guardar o rolo de cartão do papel higiénico.
Todos, guardam-se todos, para futuro berçário.
Finalmente, para repor a verdade dos factos, há que esclarecer que não foi um deus da agricultura que me inspirou. Não.
Vi tudo aqui:
Todos, guardam-se todos, para futuro berçário.
Finalmente, para repor a verdade dos factos, há que esclarecer que não foi um deus da agricultura que me inspirou. Não.
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