Quando, aqui mostrei como ocupava as mãos nos sonolentos serões, estava indecisa quanto ao fim a dar à teia que, qual Penélope, tecia.
Logo se veria. Podia até dar-se o caso de, desconsolada com o resultado, desmanchar tudo, implacável, reiniciando uma nova experiência. Assim, sem pressas , sem urgências, que isto de tricotar é para descontrair, repito.
O aspecto era este, uma espécie de ponto inglês. |
À medida que crescia, conclui que talvez resultasse bem como colete, comprido, bastante comprido, de modo a ser rematado com um cinto.
Ficou assim! Por cima de um vestido de malha de lã branca, empresta uma antecipação de primavera a este inverno interminável.. |
No pescoço, um lenço de seda em tons pastel, de modo a não colidir com a aguarela primaveril.
Uma vez que o ponto é fácil, fácil, para principiantes, recomendo a aventura às menos treinadas, que às mestras não me atrevo.
Suponho que gostarei de usar o colete com jeans justos, em tom pastel. Logo mostrarei a alternativa.
Para já, mãos à obra que a primavera está aí não tarda nada e há que recebê-la com colorido adequado que não esqueça o frio que se manterá.
Beijo
Nina