Neste capítulo, estou segura! Reconheço as orquídeas, sem hesitação, sem dúvida!
Rectificando ... reconheço as minhas orquídeas pois a variedade, nesse capítulo, é imensa e, quem sou eu, que dou palpites em tudo, em tudo descobrindo irresistíveis desafios, repito, quem sou eu, para afirmar do alto da minha ignorância, que sem medo de erro, identifico AS ORQUÍDEAS?
Rectificação feita, passemos aos factos.
Tenho alma de agricultora, vá, pelo menos de jardineira!
Gosto de terra, de sementes, de plantas, de me maravilhar com a sua evolução, de ter ideias!
Gosto!
Mas, bicho de cidade, vivo no último andar de um edifício de cidade!
Sortuda, no meio do asfalto, disponho de um terraço a que chamo, (tonta!) jardim.
Vaidosa, já o mostrei repetidas vezes.
E ele são alfaces, ele são rabanetes, ele são ervas de cheiro, ele são orquídeas.
Nos três vasos que as contêm, crescem lindas e pujantes as minhas belas orquídeas.
Sempre no frio, quanto mais frio, mais viçosas.
É, então, por Dezembro e Janeiro que, no meu jardim, se faz festa!
A princípio, timidamente, em botões verdes que, em cacho, enfeitam caules carnudos.
Depois, uma espreita, abrindo, timidamente, as pálpebras cerradas. E o processo põe-se, imparável, em marcha.
Uma após outra, todas, se abrem em doces sorrisos, em meigos olhares.
Impante de orgulho, encho o peito de alegria e convenço-me que, de algum modo, participei na festa.
E lá ficam, semanas, meses, alegrando o meu jardim!
Parecem felizes. |
Beijo
Nina