... aquelas belezas que iluminam o o nosso Inverno, têm vida curta. É uma pena, mas duram muito pouco.
Rapidamente perdem o viço e rançam. O perfume inebriante transforma-se numa mistura bafienta de coisa morta ou prestes a morrer.
É uma pena, repito.
Há, portanto que deles desfrutar em pleno no tempo certo, aceitando a inevitabilidade da sua precariedade.
Custa-me muito dar-lhes como destino o balde do lixo.
É contra os meus princípios, porém, infelizmente, em experiências anteriores, quando os guardei resguardados, constatei que, postos em terra na altura própria, degeneravam numas florzitas tristes e sem graça.
Ora, o defeito só podia ser fruto da minha inépcia. Fui, portanto informar-me e descobri um local paradisíaco, onde nada destoa, onde a mais perfeita harmonia impera.
Está aqui.
Portanto, quando as flores murcham, há que agir. |
Cortam-se os caules rentes ... |
... deixando os bolbos ( ou bulbos?) no recipiente. |
Este, ainda viçoso, enfeitará os meus olhos ainda em sucessivos serões. (Sim, leio, deliciada, Anna Karénina, de Tolstoi, assunto para futuro texto) |
Esta, ainda incipiente, não permite antever o colorido, que, seja qual for, trará sol e vida para dentro de casa. |
As flores, digam lá o que disserem, ainda são o mais inegável testemunho do dedo do Criador na natureza.
Beijos
Nina
P.S.
Repito o endereço de todos os ensinamentos, muito grata à sua autora:
http://www.plantasonya.com.br/sementes-e-bulbos/bolbos-dicas.html