É nome de restaurante. Fica em Marrazes, uma localidade nos arredores de Leiria.
Para lá chegar, ou se introduz o nome do local no GPS ou se pergunta, que quem tem boca vai a Roma.
Existe há décadas e quanto mais velho, como o vinho do Porto, melhor.
Os donos, o casal Real, um charme, fazendo jus ao apelido.
Nada acontece por acaso. Tudo, mas mesmo tudo, é pensado.
Desde a decoração, assentando num rústico português confortável ... |
...às boas vindas dadas por rasgados sorrisos e, na circunstância, por irresistíveis amêndoas. |
Tudo é tão bom, tão imaculadamente perfeito, que os comensais fazem questão de deixar registo escrito, testemunho da sua volúpia. As paredes são documento vivo desse imenso prazer. |
O drama, a verdadeira tragédia, reside na escolha. Como escolher se tudo é perfeito? Esta mesa de queijos desceu do céu dos gourmets para perdição dos mortais. |
Uma mesa de entradas oferece-se assim, sem peias nem preconceitos |
... e não há como resistir. |
Os frios, bem frios, aguardam na sua superioridade de petisco perfeito, quem quer que os cobice. |
Uma mesa de quentes, espera num recanto. Os mais capazes provam tudo. Eu fico-me pelas entradas e, ainda assim, sabendo que peco. |
E as sobremesas? As sobremesas não tem descrição na sua postura discreta, mas irrepreensível. |
Quando tudo leva a crer que a orgia terminou, um prato de fruta avança, avassalador, a tentação mais que perfeita... |
... com licores, digestivos e café! |
O maracujá, fruta da paixão, acomoda-se discreto e perfumado, tentador e chique , repleto de simbolismo, num universo de delícias que exige uma visita. |
Se feita a primeira se resiste às seguintes, isso não posso assegurar.
Beijo
Nina