O meu céu estava assim:
Gostei tanto que fotografei.
E no fundo de mim cresceu a alegria inocente de um sábado que se avizinhava, pleno de promessas de sol e de horas amenas.
Assim foi.
Ainda melhor do que esperava.
Pela manhã, cedo, bem cedo, rumamos ao norte. A Cerveira, claro!
Para além da festa da feira, abraçaria amigos. Amigos de uma vida com quem, sempre, reparto momentos únicos.
Mas, primeiro a feira.
Animadíssima, de encontrão garantido.
Ainda assim, excelente.
Queria fios para bordar, empolgada com o desafio do bordado livre, lançado pela Nina, minha amiga brasileira, sempre solícita, sempre atenciosa.
Depois, na zona das plantas, tentei-me:
A minha relação com suculentas foi, até há pouco tempo, fria e distante. Até que encontrei, aqui, neste mundo encantado, amigas apaixonadas pela sua cultura.
Podem ser tão fascinantes, que, a bom ritmo, já juntei cinco variedades e mais, muitas mais virão.
A alfazema/lavanda, é daquelas plantinhas que, por detrás de um aspeto insignificante,escondem uma alma portentosa ... assim como algumas pessoas!
Vieram, pois, cá para casa e, neste momento, enfeitam uma das varandas.
Terminado o banho de multidão no recinto da feira, fez-se hora de encontrar os amigos, com direito a abraços, muitos abraços e beijos e sorrisos e conversas incompletas e interrompidas e muito, muito prazer à mistura.
Qual Jacinto da Cidade e as Serras (de Eça de Queirós), fomos levados a almoçar numa varanda coberta de um insignificante restaurante de aldeia.
Tal como Jacinto, repito, foram ohs!de espanto, salivação incontida, de prazer puro:
Com pena minha, esqueci de fotografar a sobremesa, uma imensa travessa de aletria, amarelinha, cheirando a canela, ostentando à superfície uma emaranhado desenho que a D. Augusta realizou, utilizando o negro perfumado do pó de canela.
Foi pena não ter fotogrado.
Em minha defesa argumento que a gula se sobrepôs ao raciocínio.
E foi muito bom!
Eu quero uma casa no campo!
Quero muito!
Depois, da horta dos meus amigos, retirei alfaces e couves e coentros, numa atividade de total e absoluta felicidade.
Foi tão bom, tão pleno, que não houve jantar.
Uma sopinha e uma fruta bastaram!
Um sábado perfeito!
E, agora reparo que, num pequeno texto, repeti, inevitavelmente, por diversas vezes, a palavra Felicidade!
Beijo
Nina
Era o crepúsculo, aquela hora mágica que antecede a noite. O firmamento pintou-se de rosa. |
Imensa, branca, luminosa e perfeita, esta lua cheia! |
E no fundo de mim cresceu a alegria inocente de um sábado que se avizinhava, pleno de promessas de sol e de horas amenas.
Assim foi.
Ainda melhor do que esperava.
Pela manhã, cedo, bem cedo, rumamos ao norte. A Cerveira, claro!
Para além da festa da feira, abraçaria amigos. Amigos de uma vida com quem, sempre, reparto momentos únicos.
Mas, primeiro a feira.
Animadíssima, de encontrão garantido.
Ainda assim, excelente.
Queria fios para bordar, empolgada com o desafio do bordado livre, lançado pela Nina, minha amiga brasileira, sempre solícita, sempre atenciosa.
Depois, na zona das plantas, tentei-me:
Com esta suculenta, enfeitada de flores amarelas ... |
...e a perfumada lavanda (alfazema) de aroma irresistível. |
Podem ser tão fascinantes, que, a bom ritmo, já juntei cinco variedades e mais, muitas mais virão.
A alfazema/lavanda, é daquelas plantinhas que, por detrás de um aspeto insignificante,escondem uma alma portentosa ... assim como algumas pessoas!
Vieram, pois, cá para casa e, neste momento, enfeitam uma das varandas.
Terminado o banho de multidão no recinto da feira, fez-se hora de encontrar os amigos, com direito a abraços, muitos abraços e beijos e sorrisos e conversas incompletas e interrompidas e muito, muito prazer à mistura.
Qual Jacinto da Cidade e as Serras (de Eça de Queirós), fomos levados a almoçar numa varanda coberta de um insignificante restaurante de aldeia.
Tal como Jacinto, repito, foram ohs!de espanto, salivação incontida, de prazer puro:
Famintos, sem pudor, engolimos a canja de galo "pica no chão" (caipira ), perfumada, dengosa, irresistível ... |
... que antecedeu um inenarrável arroz de cabidela! Comemos tanto! Sem limites, sem vergonha, distantes do socialmente correto. |
Foi pena não ter fotogrado.
Em minha defesa argumento que a gula se sobrepôs ao raciocínio.
E foi muito bom!
Despretenciosamente, assim como que se tratasse da mais banal das ocorrências, as orquídeas, em cacho, debruavam todo o perímetro da varanda. |
Eu quero uma casa no campo!
Quero muito!
Depois, da horta dos meus amigos, retirei alfaces e couves e coentros, numa atividade de total e absoluta felicidade.
Tudo lavado! Várias águas! Depois, é picar os coentros e congelá-los em saco estanque para uso futuro. |
E o mesmo se aplica às alfaces. Só que estas não é possível congelar. Estão lavadíssimas, em sacos fechados, prometendo muitas saladas. |
Às couves, o mesmo tratamento. Serão sopas ou fundos de tartes, ou arrozes, ou ... Logo se verá! |
Uma sopinha e uma fruta bastaram!
Um sábado perfeito!
E, agora reparo que, num pequeno texto, repeti, inevitavelmente, por diversas vezes, a palavra Felicidade!
Beijo
Nina