... tem sido intensamente vivido!
Pela manhã, um passeio pelo Porto velho, seguindo a rota de centenas de turistas que, desde 2005, duplicaram a sua presença na minha cidade.
Estranhamente, os locais (nos quais me incluo), vêem por alto, sem atentar nos detalhes de todas as maravilhas que a cidade tem para oferecer. Foi por isso que resolvi seguir a rota turística partindo de uma das zonas mais emblemáticas: a Catedral.
Situada num ponto alto, oferece esta vista deslumbrante sobre o rio, a ponte de D. Luís e o casario.
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A margem que se avista é Vila Nova de Gaia, a margem das caves, onde se degustam vinhos. |
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A montante, a Ponte do Infante e, mais ao longe, a de D. Maria, também em ferro. |
São cenários únicos que vejo e revejo sempre com emoção.
Virando as costas ao rio, focalizámos a atenção na área antiga, medieval, que rodeia a Catedral.
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De frente para uma das fachadas, o guerreiro Vimara Peres, personagem importante na história do burgo. |
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A própria designação das ruas nos remete para outras eras. |
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Do terraço da catedral, avista-se uma teia de ruelas, fechadas ao trânsito, descendo até ao rio. |
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No exterior, as fachadas em granito, pedra de todos os monumentos do Porto, são embelezados com magníficos painéis de azulejos, cada um contando a sua história. |
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Enquanto que, imponentes, as torres se elevam. |
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No centro do terreiro, esta imponência... |
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... ricamente ornamentada. |
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E, nas cercanias, a muralha fernandina que, outrora, rodeava e protegia a cidade.
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Da Sé Catedral, seguimos para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luís, atualmente apenas aberta ao trânsito do Metro e aos peões.
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Daí a vista é absolutamente esmagadora. |
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O rendilhado de ferro que constitui a ponte, projetado, em sombra , sobre o Douro. |
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Atravessada a ponte, há que apanhar o teleférico que, em voo livre, nos conduz ao magnífico cais de Gaia ... |
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... num percurso deslumbrante, que ... |
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... envergonhada, confesso, nunca tinha realizado! |
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Como é possível correr mundo, visitar "Seca e Meca" e ignorar o próprio património? |
Pois bem, hoje essa lacuna foi preenchida.
Foi um percurso de mais de 3 horas realizado na companhia de gente das mais diversas origens, atendendo às línguas faladas.
Tenciono continuar este deambular pela minha casa.
Vale muito a pena. Vale o tempo investido. Vale cada cêntimo gasto. Vale o exercício físico "puxado"!
A seguir ao almoço, um pouco mais de exercício no transplante de suculentas ontem compradas e depois, o descanso do guerreiro, num multiplicar de pontos tendendo a completar o terceiro esquema.
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Este multicolor, porque sim! |
E depois desta breve pausa atualizando o blog, regresso ao bordado.
Beijo
Nina