Berlim é um caso à parte entre todas as (belíssimas) cidades alemãs.
E é-o pela carga histórica que comporta.
Após o final da II Guerra Mundial, quando à antiga URSS coube o domínio da parte oriental da Alemanha, iniciou-se uma nova contenda, a Guerra Fria.
Do encontro dos vencedores resultou a divisão da Alemanha que perduraria até 1989, ano em que foi derrubado o Muro de Berlim.
Churchill, Truman e Stalin ... Tão amigos que nós éramos! |
A contrução do Muro de Berlim viria a agudizar a tensão existente.
Foi então que apareceu um príncipe, um paladino, um herói que ainda hoje, muitos anos após a sua morte,sobrevive, perdurando como mito:
John F. Kennedy!
O presidente sedutor!
O estadista!
O herói americano!
O sedutor, o sedutor, o sedutor ...
Da sua visita a Berlim, em 1963, do discurso inflamado que produziu, para a história ficou a declaração genial |
-Ich bin ein Berliner!
(Eu sou um berlinense)
Com esta declaração, Kennedy incluia-se na Berlim Ocidental, um enclave no território comunista, cujos habitantes temiam a ofensiva e ocupação russa.
-Ich bin ein Berliner!
Isto é, como todos os cidadãos livres, onde quer que se encontrassem, também J.F. Kennedy enfatizava o seu apoio a Berlim Ocidental.
Foto da época. O check poin Charlie, local de passagem entre as duas Berlim. |
O mapa da divisão ... |
Este não foi, bem sei, um post que permita viagens ao pensamento.
Acontece que, às vezes, é preciso focar o julgamento, focar o raciocínio e ... vá lá! ... suspirar e repetir:
-Ich bin ein Berliner!
Beijo
Nina