Como repetidamente tenho afirmado, sou uma auto didata no fabuloso mundo do tricô, usando a infalível técnica do faz/desfaz até atingir nível satisfatório.
Graças à imensa variedade de fios e texturas, a coisa vai resultando e, geralmente, atingindo níveis aceitáveis.
Acontece que , quanto mais se produz, mais a fasquia de exigência sobe e os olhos ganham argúcia para avaliar o que está ou não bem executado.
A isso, creio, chama-se aprender e evoluir.
Com as ferramentas disponíveis aqui mesmo, na net, pode-se evoluir, sim e eu, perdão pela imodéstia, comprovo-o.
As minhas primeiras camisolas (blusas para as meninas brasileiras) eram, em poucas palavras, bonitinhas, mas apenas isso. Tratava-se de tricotar dois retângulos, um para a frente e outro para as costas, a que se seguiam, dois outros, menores, dimensionados para as mangas e pouco mais.
Aos poucos, fui adquirindo outras competências e assim nasceram cavas e decotes ... simples, sem pretensões!
Até que visitei Regina uma artista com agulhas e uma professora fantástica que tenho seguido com verdadeira veneração.
E assim nasceu esta coisa linda ... |
...com manga raglan que assenta como uma luva. |
Tem decote "regata", segundo as próprias palavras da Mestra! |
Permitindo arranjos e combinações ilimitadas. |
Com a Filipa a cujas "aulas" assisto religiosamente, aprendi como dar o acabamento final ao tricô, recorrendo ao ferro de engomar, alfinetes e pouco mais.
Sobre a tábua de passar, depois de humedecido. |
Não há dúvida que o procedimento faz toda a diferença no resultado final. |
Já iniciei outro trabalho, que isto de ser perfeita vicia.
Deixo os contactos das professoras de cujos ensinamentos dependo!
Aconselho uma, duas, várias, muitas visitas!
Beijo
Nina