Quando conclui com êxito esta blusa/camisola, admito que o nível de confiança na minha competência subiu vários (muitos, muitos ...) degraus.
Gostei do modelo, da sua simples execução e, muito do fio utilizado, uma mistura de pouca lã e fibra, que eu, tenho uma péssima relação com a chamada pura lã, pois, por muito pura , muito cara, muito requintada que seja, pica-me insuportavelmente. Daí que ... aposto numa mistura nada sofisticada, já sei, mas com a qual convivo pacificamente.
Quis, pois, tricotar nova blusa/camisola.
E comprei o tal fio. Preto.
Escolhi o modelo. Este! Um jogo de abertos e fechados que acho lindo. E pus mãos à obra ... |
Seguindo este esquema acessível e simples. |
Só que ...
Só que, não resultou!
Atendendo a que a minha sessão de tricô tem lugar à noite, depois do jantar, no sofá, em frente à TV, o fio preto (lindo!!!), mostrou-se absolutamente ilegível, escondendo mates e laças, numa teimosa sucessão de erros que me desesperou.
E, como contra factos não há argumentos ( nem óculos que me valessem ...) pus de lado o projeto, adiei-o, não o cancelei, que sou pessoa de paixões duradouras e continuo louca pelo modelo.
Nascerá numa cor colaborante, numa daquelas que se deixa ler sem levar a tricotadeira à demência.
E o fio preto?
O fio preto foi aplicado no modelo mostrado aqui, avançando de vento em popa, sem exigências de 1000 olhos e a uma velocidade cruzeiro, que não nasci para me aborrecer e muito menos para sofrer! |
Mas, aviso, em preto, NÃO!
Beijo
Nina