O trapilho é um material de recursos infindos que não para de me surpreender. Quando menos se espera, surge uma oportunidade de o aplicar com resultados excelentes na decoração, já que é de decoração que falo, sabendo, embora, que noutros campos, como a moda, é igualmente inestimável.
Como, algures referi, tenho a sorte de possuir um espaço amplo, envidraçado, com excelente exposição solar, onde, sem esforço nem ciência, consigo criar um mundo vegetal muito agradável. |
É uma cor forte, que não passa despercebida e, por isso mesmo, exige moderação nas conjugações, sob o risco de se transformar em espaço carnavalesco, já que estamos em tempo dele.
Daí que, para além das múltiplas plantas, faço questão que a paleta de cores se reduza ao branco e ao tal verde de forte personalidade.
Sobre o pavimento de tijoleira, alguns tapetes num rosa que se confunde com a superfície de fundo e que, apenas por questões económicas - tinha os tapetes e não tinha onde os colocar - aí são usados. Em tempo oportuno, porém, serão substituídos.
Tratei de o forrar. Comecei com um fio de lã grossito e ele eram voltas e mais voltas e ainda mais voltas e, o revestimento que era bom, nada de surgir. |
Para grandes males ... grandes remédios. Com trapilho branco e verde vesti o trambolho! |
Reorganizei a mesa ... |
... retirei, acrescentei, troquei detalhes ... |
... e ... |
... até a um próximo ataque de fúria revolucionária, ficará assim. A meu ver, muito mais harmonioso, muito mais local de paz e contemplação como pretendo que seja. |
Qualquer dia substituo-a por branco ou verde, dentro da lógica que guia as minhas escolhas. E chegará a vez das almofadas que, por acaso, são verdes, mas que, se bem me conheço, ganharão outra cara, quando já não puder mesmo suportar a sua aparência. Uma questão de tempo,
Ainda bem que só às coisas aplico esta fúria demolidora ...( se fosse
Beijo
Nina