Quando conclui esta bolsa, referi que tencionava, com o tecido sobrante do forro, fazer umas bolsinhas menores, coisa que muito me agrada de modo a evitar que o interior da bolsa se transforme num mundo confuso e caótico, onde, como que por magia, as coisas ganham vida própria, se escondem dissimuladas, desaparecendo quando mais delas se necessita.
Gosto, pois, de bolsinhas ... para as chaves, para a caneta , para os produtos de maquilhagem, enfim, não as dispenso, em nome da defesa da minha sanidade mental.
Hoje, domingo à tarde, escapei para o meu esconderijo, onde nem mesmo os telefones têm rede, onde não ouço a campainha da porta, onde, praticamente não existo!
É aquele espaço verde, vegetal ou subaquático, tanto faz!
Só para refrescar a memória, a bolsa navy,de trapilho, com o interior à mostra! |
Agora, já com uma bolsinha! |
Gosto dela. Satisfaz-me, mas resultou pequenina. O tamanho foi calculado em função do único ziper azul que por aqui andava. Requer companhia, uma irmã de tamanho superior. |
Sinto, porém, que me escapou um passo que simplifica a colocação do forro.
No caso, cosi-o a toda a volta , formando uma espécie de bolso, costurei uma bainha na parte superior para rematar e, depois, preguei-o à mão, a toda a volta!
Aí reside a minha dúvida:
-Existe ou não uma forma de pregar o forro sem ser necessário fazê-lo, ponto por ponto?
Vá, costureiras amigas e experientes, elucidem esta incompetente!
Grata!
Beijo
Nina