Ainda mal refeita da hecatombe futebolística de ontem, eu que não percebo e não gosto particularmente de futebol, venho propor que deixem passear o olhar por um espaço único.
Falo de Sagres, lá bem no sul, onde acaba a terra e começa o mar.
Longe de ser o que considero o espaço perfeito para passar férias, merece ser visto, melhor, ser admirado. |
De longe em longe, uma praia de areia, sendo que, aqui, elas são raras. |
A costa termina em falésia que mergulha a pique no mar profundo. |
Para defesa do território, aí nasceu um forte. A visita é interessante. |
E, das suas muralhas, a vista perde-se no longínquo horizonte. |
Este mar não é para brincadeiras. Há que levá-lo muito a sério e, por isso, as suas águas se conservam cristalinas. |
Ausência de gentes ... |
... paraíso de aves. |
E alguns barquitos na faina, que o mar é rico. |
Acho que os portugueses apoiaram, maioritariamente, o Brasil, não só porque a nossa seleção provou do mesmo veneno, mas também porque o nosso coração é brasileiro, ainda mais frente aos donos da Europa - o que nos deixa igualmente ressabiados, e, não com um pé atrás, mas com os dois.
Finalmente, para ser completamente franca e por muito que doa, há que reconhecer a superioridade germânica.
Hoje há mais.
Se não for pedir muito, que vença a Holanda, para que a final seja europeia, um pequeníssimo prémio de consolação para nós, portugueses.
Beijo
Nina