É a única fruta azul que conheço, uma ameixa de pele fininha e polpa esverdeada, muito doce quando madura.
No Algarve, colhem-se aos montes - aliás, naquele solo fértil e quente, tudo cresce e se multiplica como se de uma benção se tratasse!
De um amigo, dos muitos queridos e doces amigos que por lá tenho, recebi uma caixa imensa, no próprio dia em que regressei a casa - acabadinhos de colher para chegarem ao Porto fresquinhos. |
Ao pequeno almoço, a meio da manhã, na sobremesa do almoço, no lanche a meio da tarde, depois de jantar, antes de ir para a cama, numa palavra, sempre, temos comido abrunhos.
De modo que, a dada altura desisti ( e a caixa continuava cheia!)
Pesei a polpa!
- 1,5 kg!
Acrescentei 1 kg de açúcar, 3 paus de canela e 1 cálice de Porto.
Deixei que fervesse muito lentamente e, a olho, determinei que estava pronto!
Rendeu ... |
4 frascos. Mostro o último com o funil genial que evita indesejáveis desperdícios de compota. |
Sugerindo casamento com queijos e bolachinhas!
Adoro compotas caseiras que não têm nada a ver com as produzidas industrialmente.
Ainda me torno vendedora de compotas!
E os restantes abrunhos? - perguntarão!
- Estão no frio aguardando pacientemente o momento em que serão devorados.
Já os figos não tiveram a mesma sorte. Para eles não necessitei de inventar compotas ou outro método de preservação.
Limitaram-se a sucumbir à fúria incontrolável da gula que por aqui grassa.
Beijo
Nina