Nesta altura do campeonato , é verdade mais que sabida que os frascos de vidro , quando vazios, se destinam à reutilização - nunca ao vidrão, ou, o que seria ainda mais penoso, ao contentor de lixo! Novidade nenhuma!
Guardo todos e a todos dou destino, sendo que, quanto mais "diferentes", melhor, mais me cativam.
É claro que exigem cuidados, nomeadamente, o de se lhes retirar o rótulo.
Chamem-me picuinhas, mas acho detestável um frasco com restos de cola e, às vezes, até de papel.
Bem sei que a cola pode ser chatinha, agarrada de tal forma que se recusa a abandonar a parede de vidro.
Porém, depois de muitos truques e tentavivas - acetona, alcool, diluente, palha de aço ... que sei eu? - descobri um processo que realmente funciona.
Assim:
Temos, por exemplo, este frasco de molho de tomate, com um formato giro e três detestáveis pedaços de cola que a nada cedem! Que fazer? |
Estes, com bocal estreito, receberam cada um, um bolbo de narciso ... |
... que já começa a criar raiz - estes cabelinhos brancos que mergulham na água. |
Logo que apareçam as flores - tenho muita esperança de que acabarão por aparecer -, com estes quatro frasquinhos farei uma linda e diferente composição. Confesso que bem necessitada estou! As orquídeas ainda não desabrocharam e a falta de cor desanima o espaço e desanima-me a mim, criatura sensível, como muito bem sabem!
À cautela, não vá a inovação falhar, plantei uns quantos bolbos de forma tradicional, quase, apenas, pousados na terra,. De momento o grau de desenvolvimento é igual. |
Esta aplicação dos frascos em vidro é apenas 1 em 1000 e a sua utilização acaba onde acaba a imaginação de cada um.
Uma outra aplicação interessante, é a de os transformar em castiçais, ainda por cima seguros, já que não se corre o perigo de que a cera escorra, suje, ou provoque algo ainda mais grave.
Na minha agenda, seguem-se, pois, os castiçais!
Me aguardem!
Nina