Depois de pintada ficou assim, a mesa velha e antiga - que, não são sinónimos:
Irreconhecível! |
O único problema é que, sozinha, destoa do conjunto, facto que não tardarei a remediar.
Trata-se de uma peça antiga, em muito mau estado.
O tampo, por exemplo, apresentava-se crivado de manchas de humidade, proveniente as plantas que a ocupavam.
Comecei por dar uso à lixadeira elétrica.
Oh! invenção abençoada!
Facilita incrivelmente a tarefa,e, a que comprei, ainda por cima, tem um reservatório onde guarda a maior parte da poeira.
Ainda assim, com esta preciosa ajuda, no dia a seguir à "lixadela" tinha os pulsos muito maltratados.
Comecei, portanto.por lixar escrupulosamente.
Limpei muito bem qualquer vestígio de poeira e apliquei o "primário".
Deixei secar e repeti a operação.
Antes de aplicar ao "branco acetinado", lixei levemente e voltei a limpar. Só depois passei à tinta que apliquei com "trincha" larga, podendo, sem inconveniente, ter optado pelo rolo. |
Trata-se de uma tinta acrílica, sem cheiro, própria para madeira que seca muito rapidamente.
Deixando que secasse, apliquei três camadas de tinta e o resultado agradou-me em absoluto. |
Cobri o tampo com círculo de vidro grosso e lapidado no perímetro, truque a que sempre me agrada recorrer.
Foi uma operação fácil de realizar e que mudou completamente a cara triste desta mesa.
Nesta sala, tenho móveis rústicos e outras peças de estilo mal definido. |
O ar tristonho do ambiente tem os dias contados.
Vou pintar!
Tudo , não, mas uns quantos detalhes que trazem luz à sala e à minha alma.
Sobre a mesa passarinhos ... |
... um cachepot de trapilho ... |
... algumas plantas ... |
... e um candeeiro de estanho com abat jour azul! |
Também ele - o candeeiro - tem os dias contados!
Depois desta experiência concluo que é muito fácil inovar sem me arruinar.
Beijo
Nina