Quando estava em Tours , onde dormi duas noites, planeei visitar um castelo em especial, o Castelo das Damas e não foi por acaso que o escolhi.
Eu conto:
Tenho andado envolvida na leitura de um romance histórico, com protagonista feminina - as minhas protoganistas preferidas, sempre, sempre, muito melhores que as masculinas.
No caso, Catarina de Médicis, rainha francesa de conturbada ascendência italiana, que viveu durante o século XVI, com acão decisiva no desenrolar da história francesa e por consequência na europeia da época.
Enquanto lia e leio o desenrolar da ação tomo partido por Catarina, grande mulher, grande sobrevivente, grande fazedora de história.
Esie o livro. Pois no desenrolar da história, assisti e tomei partido entre o duelo surdo travado por Catarina, esposa legítima de Henrique, rei de França e a amante deste, Diana de Poitiers. |
Ocorre que entre muitos dos confrontos, um toma visibilidade especial:
- A propriedade de Chenanceau, legitimamnente possuído por Catarina e, por subterfúgio institucional, transferido para as mãos da maquiavélica Diana - que raiva!
De facto, o castelo foi, depois de muitas peripécias, propriedade de Catarina, depois de Diana e, finalmente, de novo e definitivamente, de Catarina.
Fui, sonhava ir a Chenonceau!
Valeu tanto, tanto a pena!
Vejam:
Ao longe, muito ao longe, plantado no meio de imenso verde - esta maravilha! |
Chega-se por frondoso e mágico túnel verde! |
E, inevitavelmente, sustemos, perdemos a respiração! |
A toda a volta, os jardins de Catarina ... |
... o de Diana, que atenta e maleficamente nos observa. Mostrando a privacidade do seu quarto .,.. |
... da sua cama! |
Não é extraordinariamente tocante que seis séculos volvidos , as teias desta paixão continuem arregimentando apoiantes?
São ou não são figuras extraordinárias, daquelas que verdadeiramente nunca morrem?
Por mim, espírito simples, continuo fervorosa apoiante de Catariana, votando a Diana a maior das má vontades - sua feiosa, sua gorda!
Assim reajo, no balanço dos triângulos insuportáveis.
Beijinhos, queridos!
Nina