Ontem, para o jantar, preparei bacalhau.
Coisa muito simples, porque se sempre fujo de complicações culinárias, para o jantar ainda mais, pois tenho uma descomunal preguiça que me ataca com particular intensidade ao cair da tarde.
Este bacalhau de que falo é realmente de uma simplicidade total.
Para começar, compro-o congelado, embalado em doses individuais o que, por si só é o suprasumo da simplicidade - lembro-me de antigameeeeente comprar bacalhau inteiro, salgado.
Era um tormento!
Primeiro havia que cortar o animal em postas; depois, pô-lo de molho uns poucos de dias, mudando constantemente a água - que, de outro modo cheiraria horrivelmente. A seguir, era embalado e congelado. Só depois se ia gastando à medida das necessidades.
Acho que, atualmente, jamais comeria bacalhau se fosse sujeita a tal ritual.
Foi um aparte!
Voltemos ao bacalhau do jantar de ontem:
Assei-o em forno brando com muita cebola, alhos e batatas aos quartos. Ficou deliciosamente suculento e, embora tenha assado apenas uma posta, sobrou.
Pouco, muito pouco, mas sobrou.
Com as sobras, decidi-me por preparar PATANISCAS!
É petisco delicioso, que é!
Mas tão indecentemente calórico - uma pena.
Ainda assim, saíram PATANISCAS para o almoço.
Com arroz de tomate.
Antecedidas por uma sopa de legumes.
As PATANISCAS não têm segredo - pratinho mais simples não há. Ainda assim, para quem não fizer ideia do que falo, na NET abundam as receitas . |
Com farinha, ovos, um pouco de água, cebola picada e salsa, prepara-se a massa que será depois frita às colheradas ... |
Porque é então que falo nas ditas?
Porque inovei, inventei, criei!
Assim, em vez de cebola picada, utilizei a cebola assada do bacalhau do jantar de ontem e garanto que foi mesmo boa ideia. |
Ficaram super saborosas e crocantes - atenção ao detalhe obrigatório:
- Antes de serem servidas devem escorrer em papel absorvente para que percam o excesso de gordura.
Pequei!
A gula venceu-me ...
Não estou minimamente arrependida.
Para contrabalançar, passei a tarde bebendo chá!
Litros e litros de chá, que se não apaga o excesso calórico, pelo menos hidrata e mal não faz!
Só em 2017 é que voltarei a tentar-me. Acho. Espero. Quase prometo.
Até lá, continuo no chá!
Beijo
Nina