E pronto!
O Natal já passou!
Não, não vou iniciar aquele discurso derrotista que condena a loucura natalícia, apenas porque cada um sabe de si e tem o pleno direito de viver a quadra como muito bem lhe agrada.
Quanto a mim, admito que alinho no espírito pelo menos no que ao encontro da família diz respeito. E gosto e não dispenso a reunião. Que dá trabalho ... oh! se dá!
A doçaria:
-É tanta e tão diversa ... haja vontade para provar - não digo comer, que a coisa atinge níveis de impossibilidade, mesmo transgredindo as normas da tradição que impõem rabanadas e aletria e sonhos e leite creme e arroz doce e mexidos e pudins e bolo rei e lampreia de ovos e bolinhos de ovos e...
Transgrido - dizia - porque me (lhes) bastam o bolo rei, o pudim, as rabanadas
A lampreia e os bolinhos de ovos aparecem sempre como oferta. ...
Ainda assim ... Um exagero! |
A minha predilecção cinge-se ao bolo rei que vou comendo ao longo dos dias após consoada. |
Imagine-se - num mero exercício de adivinhação - quantas calorias, quanto colesterol se esconde por detrás desta beleza ! |
Há que por a mesa! Disso gosto muito ... |
Este ano contive-me e obedeci à tradição - vermelho, verde, branco e algum dourado. |
No dia 24, noite de consoada, ficámo-nos pelo bacalhau e pelo polvo cozido ...
Já no almoço do dia 25, esquecemos o peru.
Começando por uma tábua de queijos, patés, presunto e enchidos ... |
Que de tão aplaudida e bem recebida se repetirá brevemente ... |
... prosseguindo com um assado, no caso, lombo de porco com puré de maçã e arroz de passas.
Um exagero!
Mas, não há como fugir a este tipo de exagero, pois não?
Estivemos bem, comemos demasiado, hoje começaram as drásticas restrições,
mas ...
Não há como fugir a este tipo de exagero, pois não!?
Beijo
Nina