A semana foi bastante produtiva em termos de costura, pois consegui um novo saco, uma bolsa tipo necessaire e ainda uma toalha para a mesa da cozinha. Tudo apenas e somente utilizando retalhos, sendo que alguns deles eram verdadeiramente minúsculos.
Foi divertido além de produtivo.
Consegui esvaziar um dos cestos, utilizar restos de rendas e até uma camisa de homem, daquelas que ainda estão prestáveis, mas cujos punhos e colarinhos, já não.
Este o saco |
Este tipo de saco é muito versátil pois tanto pode viver bem dobradinho dentro da mala, esperando ser útil e evitando a compra de um saco de plástico no supermercado, como pode guardar o trabalhinho que se realiza ao serão.
Como tenho feito vários, possuo sacos para todas as finalidades e para todos os gostos, até para oferecer.
Confesso que quando me saem das mãos, não saem imediatamente do coração e então é quase impossível desfazer-me deles - é apego de mãe, que com o tempo esmorece, permitindo as ofertas.
Por este que acima mostro, estou ainda em pleno estado de paixão, que com o tempo vai passar, bem sei.
Mostro aqui a tal camisa ... |
...que foi cortada e cosida ... |
... acabando a desempenhar o papel de forro - muito mais útil do que continuar fazendo "monte" no cesto dos retalhos |
De uns pedacinhos de tecido imprestáveis, de tal modo eram pequenos, nasceram bolsos, os bolsos interiores do saco, porque - já se sabe ... - bolsos nunca são de mais! |
Foram duas tardes, o tempo de que precisei para terminar o saco. Sou lenta e, além disso, quando começo a sentir uma certa saturação, é chegado o momento de parar, de modo a que a diversão não se transforme em castigo.
Os tecidos acabam por combinar entre si ... |
... num jogo de cores sublinhados, aqui e ali, por uma sobra de renda. |
Neste caso, sem preocupação com padrões, alfinetando, cosendo e passando escrupulosamente a ferro, a "obra" saiu a meu contento. |
Se calhar - não garanto ... - será prenda de Natal, original, única e irrepetível - depende de como os meus fortes laços afetivos evoluírem.
Hei de mostrar tudo o mais que for nascendo destas mãos de costureira aprendiz.
Beijo
Nina