Duas vezes por ano, cada seis meses, é sagrado e absolutamente inevitável - lá tenho eu que repetir, reparar, renovar as madeixas.
Uma trabalheira!
São arrepelos de tufos mínimos (quanto menos cabelos, melhor - assegura a entendida), cada tufo pintado ou repintado de loiro, cada tufo envovido em pedaço de papel de alumínio, o que me confere a aparência de ter a cabeça coberta de rebuçados.
É coisa meticulosa, coisa demorada.
Entretenho-me com uma revista (cor de rosa, as únicas por lá existentes e fico informada acerca dos amores e desamores de criaturas cuja existência me era até aí absolutamente desconhecida ), consulto o correio, respondo a comentários no blog, até que (finalmente!) chega a libertação.
- Está pronta! (esta fase, enteda-se) - determina a "artista" e passo a outro departamento.
Agora é retirar (arrancar ...) cada "rebuçado " passando, sem tardar, à lavagem.
No caso inclui champô especial e máscara hidratante .
Agora há que ter paciência e esperar para que a "coisa" funcione.
Nova lavagem.
E finalizador.
E pentear.
E desembaraçar.
E secar.
Finalmente ... chega a libertação!
Estou pronta!
Apresentável!
E farta!
Tão farta e tão impaciente que dispenso o corte.
Adio.
Para a próxima semana.
Haja paciência!
Beijo
Nina