Gosto do antigo, de muitos aspetos dos outros tempos, dos tempos em que se vivia mais lentamente, quando havia "tempo", disponibilidade para afazeres que tornavam a vida mais bonita.
Não confundir com saudosismo, por favor.
É devido a esse gosto que me perco nas feiras de rua e nas lojas de caridade, resgatando tesouros - que provavelmente não passam de tralha, para quem deles se pretende desfazer.
Vem isto a propósito de lençóis - que adoro imaculadamente brancos, concedendo muito esporadicamente, uma leve corzinha.
De vários enxovais que fui herdando, e do meu próprio, acumulei uma tal quantidade que me parece impossível vir a ter necessidade, algum dia, de comprar lençóis novos - embora, às vezes, face à oferta da Zara Home, me apetecesse verdadeiramente alterar o espólio.
Infelizmente, algumas das preciosidades herdadas, pecam de defeito grave - são demasiado estreitos para as camas da actualidade. Tirando isso, são incomparáveis em beleza, como este:
É 100% algodão, por isso muitíssimo confortável ... |
Na ponta, foi-lhe aplicada uma renda ... |
... igual ao entremeio! |
Dá um trabalhão ! Depois de lavado é passado a ferro com vapor ... |
... ficando impecável! |
Aqui, coloquei a colcha em tons pastel que aquece na medida certa, neste clima incerto. Já tinha sido mostrada AQUI! |
Para que não restem dúvidas da propriedade, um monograma bordado a branco completa o conjunto. |
Da colcha, que não destoa, o pormenor dos pompons na borda. |
Sou assim!
Antiiiiiiiga, não sou?
Beijo
Nina