... quando, por muito que me custe - e custa-me imenso - tenho que trocar as roupas da estação passada pela que agora se inicia.
O ideal (inatingível) seria não me ver forçada a estas mudanças, mas ... o que fazer?
Cada um é como é e eu sou assim, gosto de roupa, gosto muito de roupa, acabando por ter mais do que o necessário.
Mas, já agora, entremos num debate filosófico:
- O que é o necessário?
- Quem sabe a resposta?
- O necessário para mim é, seguramente, supérfluo para outra pessoa.
Posto isto, adaptemo-nos à realidade, por outras palavras ... é o que temos!
Eu, pessoa que gosta de roupa e cai em frequentes tentações. Sempre assim fui e receio que sempre assim (alegremente) serei.
Portanto, quando os primeiros frios e as primeiras chuvas se anunciam ... troco tudo.
Foi o programa da tarde de ontem.
As calças (que se vêem em primeiro plano) são uma feliz excepção porque com ou sem casaco vestem-se durante todo o ano. |
Já com os casacos a coisa fia mais fino - os de linho são arrumados esperando clima mais ameno. Estes, apesar das cores suaves, são para o Outono/Inverno |
Em gavetas fundas, guardo malhas volumosas por duas razões: -1º porque ocupam imenso espaço se penduradas; - 2º porque deformam no cabide, ao nível dos ombros. |
Dobro as malhas e agrupo-as em três colunas, sabendo de antemão que dentro de semanas estarão todas misturadas. |
Estes objetos informes são caixas desmontadas. Nelas guardo roupas que não estão a uso. Vão hibernar até ao próximo Verão. |
São umas princesas bem comportadas que dispensam esta confusão porque são moderadas nas compras ou são como eu?
As duas possibilidades estão super corretas! Não poderiam estar mais certas!
Chama-se direito de escolha e ainda bem que existe.
Beijo
Nina