Finalmente!
Depois de meses de seca, chove, chove copiosamente!
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| O céu está carregado ... |
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| ... e a chuva não para de cair. |
Parece que - dizem os entendidos - para recuperar as reservas normais há que chover muito e consecutivamente durante semanas.
Que chova, então!
E, ninguém pode negar a sensação de enorme conforto que, dentro de casa se cria, ouvindo a chuva que bate nas vidraças.
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| Lá fora as cores do Outono pintam árvores e solos. É lindo. |
Nas varandas, florescem plantas que amam a chuva ...
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| São amores perfeitos, margaridas e salsa - a minha horta privada. |
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| No vaso azul uma orquídea oferecida há dias e algumas suculentas. No escuro, gosto de manter acesa a vela da lanterna. Cria-se um ambiente muito íntimo ... |
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| Por isso, em lanternas abrigadas, lá fora, acendo velas quando a noite cai. Já experimentaram? Vale a pena. É uma luz que tranquiliza. |
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| Todos os anos, por esta altura, estas suculentas, na naturalidade do seu ciclo de vida, fascinam-me - num quase milagre. Apetecia-me trazê-las para dentro de casa, mas temendo prejudicá-las, deixo-as no exterior, no seu habitat . |
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| Vale a pena investir em amores perfeitos - são maravilhosos. Só pedem água e, em troca, mostram-se assim, deslumbrantes. |
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| Não consigo que sobrevivam de um ano para o outro - é compreensível, já que a beleza perfeita é efémera! Enquanto duram, afagam os meus sentidos. |
Amanhã prevê-se que a chuva esmoreça!
A ver vamos!
Seja como for, com ou sem chuva, há que viver os dias nos mais ínfimos pormenores, agradecendo sempre o milagre da vida.
Beijo
Nina