Foi uma luminosa e gélida manhã de domingo!
Céu profundamente azul, sol a brilhar e um ventinho cortante como faca, de tão gelado.
Repeti os rituais - café junto ao rio Douro, leitura de jornais e passeio maravilhado pela margem do rio, desta vez em direção à Ponte de D. Luís.
Barcos de turistas ancorados, aguardando ocupantes que pretendam realizar o cruzeiro sob as pontes. Noto que o número de turistas decresce, talvez pela proximidade do Natal |
Luvas, casaco muito quente e sapatos cómodos para circular |
Olho as gaivotas, os patos e outras aves aquáticas que habitam. Perco-me a olhar ... |
Na outra margem - margem direita, onde se localiza a cidade do Porto - o casario antigo, muito bem recuperado, desce a encosta até ao rio. |
Junto ao rio, o frio é ainda mais cortante. Qual a temperatura? Não sei, mas seguramente inferior aos 10 graus. |
Do alto da Serra do Pilar - cujo mosteiro branco se avista - parte o teleférico que desagua aqui, no cais ... |
... num incessante vai-vem . Já experimentei a "viagem" que sendo curta, permite uma visão aérea, deslumbrante desta área - na minha opinião, das mais belas do mundo! |
Junto ao rio, realiza-se um mercado de artesanato muito concorrido.
Há também muitas esplanadas, cafés e restaurantes e, nas manhãs de domingo, é frequente encontrar uma concentração de motards .
Tudo é motivo para que as gentes aqui se encontrem e assim continuam a fazê-lo.
Por ser da época, abundam os vendedores de castanhas assadas, deliciosas.
E é assim!
Todos os domingos, desde que não chova.
Se eu fosse a si que nunca aqui esteve, vinha, vinha sem falta, porque é uma experiência marcante.
Sem museus, sem atividades culturais, sem programa!
Vinha, apenas para olhar e encher os olhos com esta harmonia plena.
Vinha sem relógio, sem programa.
Vinha para estar.
Se eu fosse a si, vinha!
Beijo
Nina