A viagem da passagem de ano foi determinada pelas condições atmosféricas - tínhamos que escolher um destino onde não chovesse. Não foi fácil porque quase toda a Europa estava debaixo de intensa chuva e não há coisa pior do que viajar nestas condições.
O que de facto me apetecia era rumar ao norte, à Alemanha (onde nunca me farto de voltar) e, aí, ainda que nevasse, seria uma uma fantástica opção. Mas não! Não nevava. Chovia terrivelmente.
A escolha acabou por recair no sul de França , escolhendo Marselha como base a partir da qual se fariam roteiros diários.
Marselha é uma cidade portuária com muitos encantos.
Os arredores, as pequenas cidades da Provença, constavam da nossa lista.
Foi assim que rumámos a St. Rémy de Provence, verdadeiramente encantadora, quase reduto de fadas e gnomos.
A parte velha, vedada ao trânsito automóvel, é um emaranhado de ruelas, com casas antigas, portas e portadas coloridas, lojinhas , bares e galerias de arte.
Um encanto!
No peitoril de uma janela virada para a rua, este delicioso jardim, de bolbos e porcelanas antigas, verdadeiramente irresistível |
Van gogh presente, em memória do tempo em que aqui viveu. |
Em cada rua, multiplicam-se as galerias de arte, provando que este é um espaço de artistas |
Aqui, também não entraram as grandes cadeias de moda .
Só lojas pequeninas, só um passado de que sentimos saudades, quando "não era tudo igual", tudo massificado.
Esta a pátria de NOSTRADAMUS e a homenagem ao médico profeta.
Não sou de me deixar influenciar minimamente por este tipo de adivinhação, mas sei que não lhe faltam seguidores.
Na sua cidade a sua memória continua viva e, se calhar, continua a ser motivo de peregrinação.
Para além de St, Rémy, existem várias outras pequenas "villes de charme" que não tive tempo de visitar.
No Verão será.
Beijo
Nina