Não gosto de despedidas e evito-as a todo o custo.
Porém, quando não consigo escapar-lhes, trato de tornar o acto rápido, quase instantâneo assim como quando se arranca um penso, em que o puxão fulminante é a melhor opção.
Se a despedida é lenta, sofre-se a dobrar, pelo que mais vale praticar a técnica do "puxão ".
Isto com pessoas.
Deus me livre e proteja de despedidas.
Já com "as coisas", com as situações, o problema não se põe, ou põe -se de modo completamente diferente.
Aí, é sensato prolongar a rutura, adiar o adeus, fomentar o desmame.
Falo de tricô ... de que mais falaria?
Ando há meses ameaçando que vou parar, que é a última peça, a última compra de fio, porque está calor e que tricotar se torna incompativel, que é mesmo a última das últimas peças, que vou arrumar as chuteiras ( clima futebolístico no ar), que só para o ano, lá para o Outono, retomo, que sim, que definitivamente é uma despedida, um até logo, um até qualquer dia.
No entanto ...
Pleno Julho ... |
... e eu aqui ... |
... tricotando! |
Bem sei que assim o processo é menos penoso ...
Ainda assim, transgrido todas as promessas., porque me sabe bem a transgressão e prolongar a despedida traz apenas doces momentos.
Não é uma despedida a sério.
Pois não!
Na imagem a ultima manga de uma camisola/blusa no (único ) ponto de fantasia que domino.
Tenho para mim que, ainda este Verão mentiroso e falso, a vou vestir.
Será combinada com branco e sinto que será uma feliz opção.
Beijo
Nina