Trier localiza-se numa área abençoada, pela sua própria beleza natural, mas também pela proximidade a várias pequenas cidades verdadeiramente deslumbrantes, como é o caso de Saarburg.
Depois de, durante a manhã termos percorrido a pé e de autocarro tudo o que havia para ver em Trier, depois de um almoço ligeiro numa pizzaria, metemo-nos no carro ( estacionado no parque do hotel) ligámos o GPS e, seguindo o rio Mosela , por uma estradinha que cruzava aldeias e bosques, chegámos a Saarburg, uma beleza aninhada junto ao rio.
No cais vários barcos de cruzeiros percorrendo o rio, pontes, muitas pontes que permitiam passar de uma margem para outra, esplanadas, bares, restaurantes e sempre muito verde, sempre uma paisagem de calendário.
Por puro acaso descobrimos um teleférico que subia até ao cume de uma montanha.
Sem hesitar, comprámos os bilhetes e sentámo-nos.
A viagem é curta, mas a vista deslumbrante.
Senti-me uma criança a quem ofereceram a oportunidade de voar.
De regresso à base, dirigimo-nos para a Altstadt, a cidade velha, sempre a parte mais interessante das
cidades alemãs, sempre uma zona histórica vedada ao trânsito.
Está não foi excepção. Eram ruelas atravessaras por cursos de água, pontes peatonais carregadas de
flores , a paisagem certa para ocorrerem espantos e maravilhas.
O certo é que me cruzei com um casal de felizes noivos que não poderiam ter encontrado lugar mais perfeito.
Que sejam felizes - murmurei - também eu feliz por eles.
Cruzei-me ainda com uma numerosa família portuguesa, assim provando que nós “somos um povo cigano, anda sempre alguém por fora ...”
Vejam as fotografias, sem legenda, que o meu temperamental novo IPad tem-me posto a cabeça em água ... depois conto, se entretanto não destruir o zangarelho.
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Beijo
Nina