Para muitos o mais querido dos meses, mas para mim, não. Desagrada-me o calendário das férias fixas, da obrigatoriedade do descanso, do engodo que é esse descanso, do trânsito enlouquecido, da gente, da gente, da gente.
Este ano, por uns dias, afastei-me para local improvável, que afinal não o foi, ou não foi tanto como previra. Ainda assim melhor que o Algarve.
Desse destino havemos de falar.
Hoje, bem fresca na memória, trago a inesperada descoberta do último sábado, uma praia a norte, perto de Viana do Castelo, até então desconhecida.
Foz do Neiva ... |
Meio rural, rodeada por campos e habitada também por pescadores.
Gente, muito pouca.
O dia estava calmo e o mar também. Uma enorme bacia rodeada por areia branca . |
A costa defendida por pedregulhos deixa adivinhar momentos de fúria deste mar que repentinamente se transfigura |
Da praia subia um forte cheirinho a mar . Era o sargaço que secava na areia. |
Calcorreei, destemida, este paredão. Até ao seu término, que o vento era mera brisa e o mar um lago |
Aqui, sem areia, sobre as pedras, uns quantos adoradores do sol |
Se tivessem preferido cama fofa, era só andar uns metros e areia branca não faltaria. |
Na vila, uns quantos restaurantes sugerem peixe fresco e almoços prolongados.
Qualquer dia volto.
Beijo
Nina