Já aí é linha de fonteira, ficando, do outro lado, Freixo-de-Espada-à-Cinta.
Lá chegados, no posto de Turismo, recebi indicações. Recebi ainda a decepcionante informação que, o barco responsável pelos cruzeiros saíra há 10 minutos e que, apenas às 18h haveria outro. Foi mau!
Face à impossibilidade do passeio fluvial, aventurámo-nos por caminhos e miradouros com paisagens espetaculares.
Até ao momento em que foi chegada a hora de almoçar.
Na povoação apenas um restaurante aberto. Repleto. A rebentar pelas costuras. Sem previsão possível de atendimento.
- Logicamente que na estrada de regresso não faltam restaurantes, certo?
- Errado!
Nada!
Tudo "cerrado".
- Em pleno Agosto? Não percebo!
Num posto de abastecimento de gasolima, comprei uma garrafa de água e um pão.
Foi uma espécie de açorda.
Açorda, mais um conjunto de paisagens magníficas.
Porque diabo não seguimos para Freixo-de-Espada-à-Cinta?
Porque avaliámos mal a situação.
E ficámo-nos pela açorda.
E ainda com as vistas deslumbrantes.
Beijo
Nina