quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Pronta!
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
Blusinha, lindinha, fofinha de crochê
Independentemente de ser moda ou não, acho graça às blusinhas de tricô. Blusinhas, disse e repito, porque o tricô tem a irritante mania de não parar de crescer. Sei-o porque já provei na carne o veneno - vai uma pessoa tricotar uma túnica e, à terceira vez que a veste, tem um vestido a tapar os os joelhos. À quinta, tem um traje loooongo. Depois, para resolver esse crescimento endiabrado o remédio é acessível, bastando lavar a peça para que ela retome as proporções para que foi criada. Mas não deixa de ser chato, porque saímos de casa com uma blusa e regressamos com um vestido tocando os calcanhares.
A sério que não estou a exagerar.
Posto isto, é claro que sou comedida e prudente nos projetos.
Esta blusinha, por exemplo, parece-me linda e inocente sem pretensões a desmedido crescimento, tanto mais que a sua estrutura não o permite.
Se bem repararem é constituída por granny squares, os bons e velhos quadradinhos da avó, que ligados entre si, presos por costuras, não terão veleidades de grandezas. Se gostam, é fazer!
Depois, aquela carreirinha final de pompons dá-lhe uma graça que só ela.
Pessoalmente estou deveras inclinada a iniciar esta proposta -- veio direitinha do PINTEREST.
Se aí por casa abundam restos de algodão, ponham mãos à obra e quem acabar primeiro vem aqui mostrar.
Vale?
Vou só ali acabar uma manga de uma camisola/blusa cor de rosa que teima em não me sair das mãos.
A seguir, vou-me a esta linda, inocente e colorida blusinha , desafio irresistível.
Beijo
Nina
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
A dona de casa quase (im)perfeita
sábado, 7 de agosto de 2021
Sábado, dia de coisas boas
O meu dia é o sábado.
Se coisas boas me estão reservadas, ser-me-ão entregues num sábado seja uma alegria pueril, seja a chegada grandiosa de um D. Sebastião, que, com ou sem nevoeiro, ocorrerá num sábado.
Para ser bom, de tão especial, nem precisa de qualquer ocorrência.
Ser sábado já lhe basta a garantir as mais deliciosas 24 horas de toda a semana.
E hoje é, está a ser sábado.
Tive estrelinhas e sininhos, passarinhos a cantar, vinho branco gelado e peixe fresquíssimo num almoço reencontro. Com amigos do coração, afastados desde o início da peste. Não abracei nem beijei. Ainda não. Mas a luz inundou a nossa bolha, deu brilho aos olhos, música à conversa e a proximidade foi uma prenda preciosa.
Tinha que acontecer num sábado.
É aproveitar, porque até ao fim do dia todos os milagres podem ocorrer.
Imprescindível, porém, esta desmesurada fé . Igualmente a vontade firme, já que, não duvido, fé e querer movem montanhas. Eu aqui a comprová-lo, degustando a mais pura felicidade.
Ninguém me convence do contrário - as melhores coisas do mundo só podem acontecer ao sábado.
Feliz sábado.
Beijo
Nina
Talvez de volta
Foi no fim de Abril que publiquei o último post, quase em jeito de despedida. Fechei para mudar de ares. Andei por outras paragens, encantei- me com o Instagram, com a variedade de temas, com o imediatismo da interação, com a aparente economia de tempo, onde os comentários se reduzem a um toque no ❤️, quando muito, a um sucinto comentário. São inegáveis vantagens do Instagram. Mas, falta-lhe conteúdo, calor humano, alma.
Bem sei que o mesmo pode ocorrer com os blogues, que também eles podem pecar iguais pecados, são porém excepções. Quem se dispõe a cumprir o ritual da escrita, verte na página em branco muito de si, sentimentos, experiências, ensinamentos e, se tivermos sorte, poderemos descobrir textos admiráveis, deleite estético em forma de escrita.
Temos portanto a situação em que me apetece voltar. Não surgiu de repente. Anda a atazanar-me há tempos. Dou por mim com vontade de escrever. Flagro-me a espreitar escritas alheias. São muitos sinais. Sinais que aprendi a não ignorar.
Agora deveria estar profundamente adormecida,mas, como é evidente, não estou. Cansada, sim, mas inquieta. Coisas que escolhem a noite para ganharem forma e uma força que na verdade não têm. Quando assim é, aprendi que perderei a luta se insistir permanecer na cama, no escuro. Toca a levantar e ocupar a mente, toca a cansar os irresolúveis problemas, seja lá como for. Normalmente com a leitura. Hoje, com a escrita. Eis-me pois aqui.
Pretendo que este texto seja apenas um toc-toc nas vossas portas, um olá, um estou aqui. Estou bem. Com saudades. Com vontade de voltar. Com assuntos para partilhar. Assuntos aos montes. A vida mudou tanto! Temos que conversar.
Se ninguém me ler, não estranho, não me ofendo, na verdade, não me importo. De momento escrevo essencialmente para mim. Treino-me, exercito-me, até ficar minimamente em forma. Quase vítima do clima Olímpico. Ter sentido vontade, necessidade foi o primeiro passo. Estou certa que regressei.
Beijo
Nina