Raramente vou à Baixa.
Como todas as cidades, o Porto evoluiu segundo ciclos, permitindo o nascimento de novos núcleos urbanos em detrimento de outros que perdem a pujança e se desertificam.
A Baixa do Porto é um exemplo vivo desse fenómeno, embora a tendência pareça querer inverter-se, com o surgimento de uma movida nocturna ali à volta da Igreja dos Clérigos.
Durante o dia, as pessoas que circulam têm ar de ser de fora, da província ou turistas estrangeiros, porque, se a parte comercial se tornou menos apelativa, o certo é que a maioria dos monumentos se situa nesse núcleo.
Hoje, vi-me forçada a ir à Baixa e aproveitei para fazer algumas fotografias do que em tempos foi a sala-de-visitas da cidade:
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Praça dos leões.
Não é o seu real nome, mas assim é identificada devido à fonte ornamentada com quatro exemplares alados. |
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Antiga Universidade.
Actualmente, as diversas faculdades encontram-se agrupadas em pólos de acordo com a sua especificidade.
Lembro-me de aqui ter funcionado a Faculdade de Ciências e mais tarde a reitoria.
Acredito que, actualmente, funcione meramente como museu. |
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Adjacente à Universidade e aos Leões, a Igreja do Carmo ostentando belíssimos painéis de azulejos nas paredes exteriores. |
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O eléctrico.
Dantes meio de transporte que percorria, sobre carris, toda a cidade.
Actualmente vocacionado para o turismo, proporciona um City Tour, desde a Baixa, à zona nobre, a Foz do rio Douro. |
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Café Âncora d'Ouro, mais conhecido por Piolho, testemunhou a licenciatura de várias gerações de estudantes que, na Universidade, em frente, recebiam as aulas, para depois, no Piolho, estudarem, cabularem, crescerem... |
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Frontaria da Igreja do Carmo |
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Nas redondezas o centenário Café Progresso, onde se bebia o melhor café da cidade, dizem ... |
Esta é, portanto, a Zona que rodeia a antiga Universidade.
Daqui parte a Rua de Cedofeita que, antes do aparecimento dos Shoppings, era uma das artérias comerciais mais concorridas da cidade.
Perpendicularmente, desce a Rua dos Clérigos, com a sua igreja e famosa torre que, logo que possível , mostrarei, porque, se há alguém orgulhoso do seu berço, esse alguém sou eu!
Beijos,
Nina