Este post pode até cheirar a publicidade, mas garanto que não é.
É apenas o testemunho de uma experiência.
Assim, com o dilúvio que não dá sinais de abrandar, impossível se torna qualquer aventura fora do abrigo de teto.
Por isso, supermercado, livrarias, café e coisas que tais, só em Shoppings dos quais, diga-se de passagem, não sou fã.
Porém, na situação atual ...
Então, ocorreu-me, esta manhã, que poderia passar pelo IKEA.
Passar, repito!
Não ficar!
Não perder lá horas da minha vida.
Afinal, tudo o que queria era isto:
Um rolo de material plástico, anti derrapante, para forrar as gavetas da cozinha. Coisa pouca. Coisa rápida. |
Subi a convidativa escada rolante.
Ao primeiro funcionário que encontrei, pedi ajuda.
-Nas cozinhas! É só seguir a seta.
Segui.
Atravessei escritórios.Sugestões para zonas de barbecues. Quartos de criança. Sofás. Peluches. Salas de jantar.
Finalmente, as cozinhas.
Lá estavam eles, os rolos, bem à vista, bem apelativos, bem apetecíveis até para quem deles não precisasse.
Trouxe 3. Açambarquei, como na guerra, que prevenida, não quero lá voltar.
Queria pagar.
-É só seguir as setas!
Segui.
Desci para outro andar, não sem antes atravessar o bar, que exausta, poderia necessitar de mantimentos, de hidratação.
Não precisei.
Calcorreei corredores. Alguns medonhos, repletos de caixas e caixotes até ao teto.
Cruzei a zona verde! Tudo para o seu jardim, ainda que não tenha jardim!
E tapetes. E almofadas. E cortinas e cortinados.
Depois as panelas, os garfos, colheres e facas. E os copos, milhões de copos.
Desnorteada pensei que me tinha perdido.
- Qu'é da saída?
- Siga as setas!
Segui!
Vi a caixa!
Corri!
Paguei!
Fugi!
Assustada, muito assustada!
Escapei com vida da letal armadilha.
Tenho muito medo do IKEA!
Beijo
Nina