Já me aconteceu ir ao médico, por causa de uma mazela qualquer e, do ilustre clínico, receber o diagnóstico:
- É psicológico!
Esta uma resposta em que cabem todas as possibilidades, todos os mistérios não deslindados.
É claro que acredito na primazia do espírito sobre a matéria, mas, às vezes, sabia-me bem receber uma explicação mais sólida, mais baseada em factos, em teorias comprovadas.
Só que - já se sabe ... - resposta objetiva para cada questão é um sonho eternamente perseguido.
Por isso, quando a lógica não me satisfaz em termos de explicação, também eu recorro ao chavão:
- É psicológico! Onde cabem todas as dúvidas não esclarecidas, todos os mistérios insondáveis.
Toda esta introdução filosófica / científica para falar de ... arroz!
Pois então!
ARROZ!!!
Que quem dele gosta como eu compreende a pertinência da questão!
Tenho um tacho especial para preparar arroz.
Este:
Quando absolutamente transparente, recebe a companhia de um tomate bem maduro, cortado em cubos ( irregulares, evidentemente!) e 3 dentes de alhos picados. |
Nada de deixar o refogado entregue a si próprio, que não há coisa pior do que cebola e alho queimados.
Portanto, sempre presentes, sempre alerta, acompanha-se a fritura, munidos de colher de pau que não para de mexer.
Tal como a imagem documenta. Frito o tomate, junta-se o arroz! Agora, mais do que nunca, a presença do cozinheiro é indispensável, inevitável. |
Cá está o arrozinho, absorvendo sucos e sabores. Depois, é só acrescentar o dobro de água à quantidade de arroz. |
Tapa-se o tacho, desliga-se o calor e deixa-se que coza por cerca de 20 minutos. |
Estará , então pronto, em toda a sua glória e esplendor. |
Neste tacho, o meu arroz resulta divino.
- Porquê?
- Não sei!
Deve ser psicológico.
Beijo
Nina