... quem diz sábado, diz Cerveira, Vila Nova de Cerveira, com a sua feira gigantesca e animada.
Há que estar sol, ainda que o frio seja polar, mas, repito, há que haver sol.
Então, mesmo para quem abomina compras, shopping, confusão, calor e luzes artificiais, Cerveira continua sendo um íman irresistível.
O efeito começa a fazer-se sentir já na sexta.
É um desassossego, uma inquietação, uma ânsia boa que a alma invade!
... comover-se com a singeleza das coisas. Cada biscoito de milho foi modelado por mãos pacientes, em cozinha doméstica, longe da máquina da montagem industrial . São biscoitos reais, que apetecem. |
... vendidos aqui, numa lojinha que assumiu, também ela, o Natal ... |
... com pinhas e laços ... |
... azevinho e neve a fingir. |
Ao fundo, a parede imponente e comovente da montanha, altiva e protetora. Cerveira nasceu no seu sopé, debruçada sobre o rio Minho. |
São sempre diferentes e ainda mais agora, que se aproxima o Natal.
Aí fazem-se belíssimas compras, vencem-se multidões, enfrentam-se apertos (e pick pockets), regateiam-se preços, enchem-se sacos, carregam-se fardos de embrulhos.
Se não pretendo uma compra específica, fujo da feira.
Fico-me pelo coração da vila. Em esplanada ensolarada, com o jornal do dia e um expresso fumegante. Momento 100% Zen!
Depois o almoço com múltiplas possibilidades, dúzias de ofertas.
Esta, a sala ... |
... esta eu ... |
... esta a mesa de sobremesas. |
Terminado o almoço, uma experiência quase transcendental, de novo o sol, de novo o céu muito azul, de novo o vento norte cortante!
O regresso a casa ... |
... com uma preguiça boa que sugere sesta. |
Sábado perde a luz, perde o azul, perde o fulgor.
São 17 horas e o dia está prestes a acabar.
Agora a noite, de mansinho, avança.
Foi um dia bom.
Será uma noite tranquila, com lareira, música, um pouco de tv, leitura, alguma e, espero, muito tricô.
São os pequenos prazeres.
As grandes felicidades!
Beijo
Nina