Antes que o ano chegue ao fim, mergulhado em chuva, tiritando de frio, deixo o testemunho do passeio de um dia, esse loucamente azul, mas também gelado.
Foi há uma semana e deixou doce, luminosa, colorida e deliciosa recordação.
Era quinta-feira e, livres de compromissos, dispensados de afazeres, vogámos ao norte do norte, onde o verde é mais verde, o ar mais cristalino e a paisagem de uma harmonia perfeita.
Ah! E a comida?
O que dizer da comida?
Daquela que ignora modismos e inovações gourmet, limitando-se a ser divina na sua simplicidade, feita de produtos da terra e do mar, plena de odores e sabores?
Nada a acrescentar!
É degustar!
E suspirar.
Foi em Ponte de Lima que se produziu o filme de um dia azul.
A ponte cruzando o rio ... |
...mirando-se neste espelho ... |
Eu, reincidente, para sempre reincidente aqui, onde o olhar paira, não olha, antes quase delira |
Saciado o olhar, suspirávamos pelo o almoço, que não só de beleza se compõem as horas felizes.
No Carvalheira, o restaurante de todos os prazeres, também aí impera e imperou a perfeição...
Ambiente, atendimento, qualidade irrepreensível em todas as fases do almoço. |
Cá fora nada destoou.
Sinfonia em que todos os sentidos participam.
Adoro Ponte de Lima.