Estas coisas da costura levam o seu tempo, porque, já se sabe que as pressas dão mau resultado.
Ainda mais tempo demoram se, pelo meio, no entretanto, se vão metendo outros projetos.
Foi o que ocorreu com a manta que mostrei AQUI!
Depois de cortados os quadrados e as tiras de ligação, liguei entre si os quadrados - 10, no caso - passando a ferro escrupulosamente cada costura que, como referi, devem ser "tombadas" para o mesmo lado.
Cosidos os quadrados, obtidas as tiras respetivas, passei à fase de as unir com tiras menores - utilizando um tecido estampado em xadrês castanho e branco.
De novo, ferro nelas e de novo, tombando as costuras sempre para o mesmo lado.
Hoje, finalmente, conclui essa fase e resolvi colocar a manta na cama, curiosa com o efeito.
Gostei.
Gostei muito.
Cobre a cama quase na totalidade, mas só "quase"! |
Nem eu queria que fosse doutro modo, porque não me agradam as camas demasiado clássicas. Gosto de sobreposições que transmitem uma ideia de grande conforto.
Aqui, por exemplo, a manta aos pés da cama não está ali por acaso. Está porque compõe e reforça a ideia de comodidade.
Os tecidos são do que mais ingénuo, mais despretencioso se pode encontrar - umas florzinhas e uns desenhos quase infantis.
Os tons pálidos correspondem igualmente ao projeto idealizado, integrando-se lindamente na atmosfera do quarto.
Esta primeira fase, embora trabalhosa, não apresenta dificuldade, exigindo apenas rigor no corte dos blocos e na sua junção . |
A fase seguinte, essa intimida-me! |
Trata-se da sanduiche!
Serão três camadas sobrepostas:
-Esta, já concluída;
- A manta térmica;
- O forro;
Não será coisa pouca!
Necessário será sobrepor os tecidos e prendê-los com alfinetes-bebé ou alfinetes-ama!
Há que utilizar muitos, muitos ... quantos mais, melhor, parra evitar que os tecidos "fujam"!
Aqui, a colcha de algodão que cobre a cama e que será a base sobre a qual se colocam as mantas. |
Alfinetados os tecidos, há que cosê-los começando pelo centro em direção à periferia.
Tenciono costurá-los ao longo das tiras de xadrês castanho e branco.
Por fim, para acabamento, chega-se à fase de remate, quando se prega, a toda a volta uma espécie de "vivo" - não é viés porque é cortado a direito e não na diagonal.
Uma trabalheira!
Por hoje, chega!
A manta está dobrada, muito tranquila e sossegadinha no seu canto, esperando a próxima investida que, calculo, ocorra apenas em Janeiro.
Qualquer dúvida, já sabem, é só perguntar, que eu sei pouco, mas o que sei partilho alegremente.
Beijo
Nina