Cobri-me de flores, embrulhei-me em flores. Flores aos montes, aos molhos. Só flores.
Comprei este vestido. Rosa. Repleto de rosas. |
Mas não só rosas. Não! Outras variedades compõem o ramalhete. |
É um camiseiro, com bolsos ... |
... cinto,(pequenas) aberturas laterais ... |
... abotoado com grandes botões brancos ... |
... mangas a 3/4 e bolsos no peito. |
O tecido é que transgride! É vistoso, exuberante e marcante. Identificável à légua.
Veio da Zara e imagino os quilómetros de tecido que terão sido utilizados para confeccionar este modelo. Corre o risco de se tornar viral (como agora se diz) e será fácil, facílimo, cruzar-me com dezenas de mulheres vestidas como eu, não só aqui, mas em qualquer lugar do planeta, dado que a Zara está em todo o lado.
Vesti-o ontem, entusiasmada, empolgada com a ousadia da escolha e, inesperadamente, não encontrei ninguém que o usasse.
Quem procura exclusividade deve evitar a Zara, que não pretende enganar ninguém.
Lá, o (meu) sistema é optar por tecidos lisos que não deixam rastro.
Desta vez, porém, ousei.
Porque gosto e me apeteceu.
Foi o primeiro dia verdadeiramente primaveril. Para o receber nada mais adequado do que cobrir-me de flores.
Beijo
Nina